Após 68, a ditadura instaurada no país estancou investimentos
e censurou obras de arte, fazendo estagnar a produção, principalmente a exploração de temáticas ousadas, da chamada arte engajada. Espaços de exposição foram fechados, obras destruídas, artistas perseguidos.

Para sobreviver, Chico se dedica às artes gráficas, atividade que lhe possibilitou novas buscas de expressão, ampliadas com o surgimento de recursos de impressão. Da serigrafia para o offset, ele acompanha com interesse as inovações da indústria gráfica e enriquece os materiais de apresentação dos clientes, do universo público e privado.

Em paralelo a projetos que desenvolvia por conta própria, em seu ateliê, criou a identidade visual de um sem número de empresas, fez a arte de cartazes promocionais e de publicações diversas, dirigiu vídeos institucionais.

As experimentações com animação contagiavam a produção: o Tatu, símbolo da Jornada de Cinema, saltou dos impressos para a vinheta animada. Tal como seu idealizador, o animal escolhido por Chico, referenciado na cultura catingueira, símbolo do fazer, do ultrapassar barreiras, saía de dentro da terra e acontecia na tela, provando força resistente, criativa e realizadora.

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