Lenda indígena da era em que os animais desconheciam frutas, alimentando-se de raízes arduamente cavadas. O conhecimento do mundo se dá olhando para baixo, ignorando a existência solo acima. O olhar abrangente de um pássaro lhes anuncia que existem outras dimensões, e isto é um segredo guardado pelo poder de uma entidade da floresta. Um a um os animais se encorajam na busca desta chave que abre para outro mundo, mas retornam confusos pelas artimanhas da personagem obscura. Chegando a vez do jabuti, ciente de que a chave é uma palavra que quebra o encanto, leva sua flautinha para memorizá-la. Os artifícios da entidade desta vez fracassam, pois o jabuti grava em frase musical a palavra, mantendo a melodia durante todo o retorno aos companheiros. Pronunciada a palavra, os animais passam a desfrutar outro nível de sabores e experiências na floresta, diversificando e amenizando a busca por se alimentar.
Melhor Filme Baiano na XI Jornada de Cinema em 1982
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